Amigos e
amigas
Na primeira
metade de nossa vida, nosso obletivo deve ser consolidar nosso ego. Isso
implica na busca de uma carreira e na consolidação de nossa posição na
sociedade. Nesta fase, ainda que saibamos que a morte é a única coisa certa da
vida, não pensamos nela,. É como se fossemos imortais. Achamos que acidentes e
tragédias somente acontecem com os outros.
Na segunda
metade, que começa em torno dos 35 à 40 anos, é normal termos uma crise - a
famosa crise de meia-idade - que nos faz repensar nossos objetivos de vida. Porém,
passada a crise, muitos voltam aos caminhos anteriores.
Porém, um
dia chegamos à terceira metade da vida, quando atingimos 65 à 70 anos. Então,
se não mudarmos nossa forma de olhar a vida, ela se fará ouvir trazendo-nos
crises: doenças, acidentes, problemas co graves com familiares, etc.
Costumo
dizer que a vida está sempre nos mandando sinais. Inicialmente fracos, eles vão
aumentando de intensidade e podem se transformar tragédias se não prestarmos
atenção aos sinais da vida.
Quando
chegamos na terceira fase da vida, temos que mudar nossos objetivos, ou a vida
nos mudará a força. Para evitar maiores dores, é melhor fazermos isso espontaneamente.
Aliás, este
é o tema de meu último romance editado no Brasil: Alem do Arco-Íris. Dizem que os romances são obras de ficção. Não é
verdade. Os personagens são fictícios, mas as situações são reflexos
romanceados da vida real. Pode-se aprender muito sobre a vida lendo um boa obra
de ficção.
Voltando ao
nosso assunto, algumas pessoas que chegam à terceira fase acham que podem
transferir seus objetivos de vida para os filhos, esperando que eles tenham
sucesso nos ambiciosos objetivos que planejou para si. Isto, além de não
resolver o problema da própria pessoa, ainda passa uma carga pesada para o
filho ou filha.
Nós nunca
aceitamos graciosamente a classificação de velho. Velho é uma pessoa que tem
uma idade vinte anos maior que a nossa. Porém, o problema não é esse. O
problema é que temos duas classes de velhos: os chatos e os sábios.
Velho chato
é aquele que esta sempre se queixando da vida, nada está certo. Velho sábio é o
que sabe viver, se adaptar às limitações da idade. Estes tem muito a ensinar. mas
não são facilmente encontráveis. Eu tento achá-los em livros, para beber da sua
sabedoria.
Acredito
que, em última análise, todos buscamos a felicidade. O problema é que a
procuramos no local errado - mais dinheiro, mais bem materiais que não podemos
levar para a outra vida
Dizem que a
velhice com consciência pode ser a fase mais feliz da vida.
Como podemos
tornar isso verdade? Como podemos encontrar a felicidade? Acredito que existam
muitos caminhos, e que devemos escolher aquele mais adequado a cada um. Aqueles
que tem fé em uma religião são felizardos. Porém, fé não se compra em supermercado.
Outros, como eu, tem que trilhar caminhos diferentes, muito mais árduos.
Eu sou fã
incondicional de Carl Jung, um dos maiores sábios do século XX, um psicólogo suíço
que foi acusado de místico. Estudo sua obra desde os 35 anos, quando tive minha
crise de meia-idade. Jung desenvolveu o método de Imaginação Ativa, que nos
permite viver uma vida simbólica, que é, em última análise, uma vida espiritual
sem filiação a uma igreja.
Para quem
quiser tentar esse caminho, recomendo fortemente o livro, já traduzido para o português,
Inner Work de Robert Johnson. (o
título da versão portuguesa é este mesmo). Robert Johnson escreve com palavras
simples e não exige conhecimento prévio da psicologia junguiana.
Convido-o
também a visitar meu site - www.HappinessAcademyOnline.org
- e fazer o download gratuito do meu
livro: Shortcuts to Happiness. Para uma
lista de todos os artigos e videos que você encontra la, clique aqui. List
of Posts
O site está
em inglês, pois estou tentando ser conhecido nos USA para colocar meus livros
já traduzidos e oferecidos na Amazon. Para
os que tiverem problema com o inglês, o tradutor Google ajuda.
Agradeço por
sua atenção e desejo-lhe felicidades
Roberto Lima
Netto