quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Busca da Felicidade


Amigos e amigas
Na primeira metade de nossa vida, nosso obletivo deve ser consolidar nosso ego. Isso implica na busca de uma carreira e na consolidação de nossa posição na sociedade. Nesta fase, ainda que saibamos que a morte é a única coisa certa da vida, não pensamos nela,. É como se fossemos imortais. Achamos que acidentes e tragédias somente acontecem com os outros.
Na segunda metade, que começa em torno dos 35 à 40 anos, é normal termos uma crise - a famosa crise de meia-idade - que nos faz repensar nossos objetivos de vida. Porém, passada a crise, muitos voltam aos caminhos anteriores.
Porém, um dia chegamos à terceira metade da vida, quando atingimos 65 à 70 anos. Então, se não mudarmos nossa forma de olhar a vida, ela se fará ouvir trazendo-nos crises: doenças, acidentes, problemas co graves com familiares, etc.
Costumo dizer que a vida está sempre nos mandando sinais. Inicialmente fracos, eles vão aumentando de intensidade e podem se transformar tragédias se não prestarmos atenção aos sinais da vida.
Quando chegamos na terceira fase da vida, temos que mudar nossos objetivos, ou a vida nos mudará a força. Para evitar maiores dores, é melhor fazermos isso espontaneamente.
Aliás, este é o tema de meu último romance editado no Brasil: Alem do Arco-Íris. Dizem que os romances são obras de ficção. Não é verdade. Os personagens são fictícios, mas as situações são reflexos romanceados da vida real. Pode-se aprender muito sobre a vida lendo um boa obra de ficção.
Voltando ao nosso assunto, algumas pessoas que chegam à terceira fase acham que podem transferir seus objetivos de vida para os filhos, esperando que eles tenham sucesso nos ambiciosos objetivos que planejou para si. Isto, além de não resolver o problema da própria pessoa, ainda passa uma carga pesada para o filho ou filha.
Nós nunca aceitamos graciosamente a classificação de velho. Velho é uma pessoa que tem uma idade vinte anos maior que a nossa. Porém, o problema não é esse. O problema é que temos duas classes de velhos: os chatos e os sábios.
Velho chato é aquele que esta sempre se queixando da vida, nada está certo. Velho sábio é o que sabe viver, se adaptar às limitações da idade. Estes tem muito a ensinar. mas não são facilmente encontráveis. Eu tento achá-los em livros, para beber da sua sabedoria.
Acredito que, em última análise, todos buscamos a felicidade. O problema é que a procuramos no local errado - mais dinheiro, mais bem materiais que não podemos levar para a outra vida
Dizem que a velhice com consciência pode ser a fase mais feliz da vida.
Como podemos tornar isso verdade? Como podemos encontrar a felicidade? Acredito que existam muitos caminhos, e que devemos escolher aquele mais adequado a cada um. Aqueles que tem fé em uma religião são felizardos. Porém, fé não se compra em supermercado. Outros, como eu, tem que trilhar caminhos diferentes, muito mais árduos.
Eu sou fã incondicional de Carl Jung, um dos maiores sábios do século XX, um psicólogo suíço que foi acusado de místico. Estudo sua obra desde os 35 anos, quando tive minha crise de meia-idade. Jung desenvolveu o método de Imaginação Ativa, que nos permite viver uma vida simbólica, que é, em última análise, uma vida espiritual sem filiação a uma igreja.
Para quem quiser tentar esse caminho, recomendo fortemente o livro, já traduzido para o português, Inner Work de Robert Johnson. (o título da versão portuguesa é este mesmo). Robert Johnson escreve com palavras simples e não exige conhecimento prévio da psicologia junguiana.
Convido-o também a visitar meu site - www.HappinessAcademyOnline.org  - e fazer o download gratuito do meu livro: Shortcuts to Happiness. Para uma lista de todos os artigos e videos que você encontra la, clique aqui. List of Posts
O site está em inglês, pois estou tentando ser conhecido nos USA para colocar meus livros já traduzidos e oferecidos na Amazon. Para os que tiverem problema com o inglês, o tradutor Google ajuda.
Agradeço por sua atenção e desejo-lhe felicidades
Roberto Lima Netto

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