O crime no Brasil
A vida é um caminho cheio de obstaculos, Uma vida espiritual e a psicologia junguiana podem nos ajudar a escolher melhores atalhos. Podemos viver uma vida espiritual sem filiação a uma igreja.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
A Mordida Psicológica de Suárez
Por que Suárez mordeu? Em diversos artigos chamei a atenção
que os seres humanos não são totalmente racionais. Achamos que
somos, que nosso ego controla nossa vida, que temos livre-arbítrio. Isso é uma
ilusão. O ser humano é um animal racional apenas parte do tempo. Quando sujeito a uma forte emoção, o ego pode
perder o controle e o ser humano pode vir a ser dominado por um complexo.
Os complexos se formam mais
facilmente na infância, quando a psique está em processo intenso de
estruturação. Nessa fase, pequenos traumas podem gerar fortes complexos. Porém,
na fase adulta os complexos também podem ser produzidos por um trauma maior.
No caso de Suárez, desconfio que ele
criou na infância um complexo de alta energia que exacerba sua agressividade.
Sob emoção forte, ele não consegue controlar sua agressividade. Seu ego perde o
controle. O livre-arbítrio é uma balela.
Complexos com grande carga energética
podem ser perigosos.
O ato de Suárez merecia uma punição?
Acredito que sim, mas também acredito que a FIFA foi muito severa,
especialmente considerando que Suárez agiu sob a influência de um complexo, uma
neurose. Como este complexo parece carregar uma carga excessiva de energia na
psique de Suárez, sugere-se um tratamento psicológico.
Cuidado!
O ser humano não é um animal racional. O é apenas parte do tempo.
Sou Roberto ima Netto,
um escritor que busca apresentar de forma simples as ideias de Carl Jung e de
sábios e místicos notáveis. Também escrevo ficção, sempre tentando passar ensinamentos de vida. Afinal, Jesus nos
ensinou que as histórias são a melhor maneira de apresentar ideias. Alguns dos
meus livros são: O Pequeno Príncipe para Gente Grande, A Bíblia Junguiana, Xamã.
Sabedoria de Joseph
Campbell
Problemas mundiais
Quando falamos em solucionar os problemas do
mundo, estamos redondamente enganados. O mundo é perfeito. É uma baderna.
Sempre foi uma baderna. Nós não vamos mudá-lo. Nossa tarefa consiste em
endireitar nossas próprias vidas.
Os seres humanos têm uma tendência a culpar os outros por seus erros. Na
psicologia, isso se chama projeção. Como culpam o mundo, alguns pensam que devem
mudar o mundo. Não sendo capazes de assumir sua culpa pelos seus problemas de vida
- não sendo capazes de absorver suas projeções - eles culpam o mundo exterior. Pensam
que o mundo é a razão da sua infelicidade. Pensam que eles têm de mudar o mundo
Desde a Renascença, o mundo passa por um aumento do individualismo. Após
a Idade Média, com a ascensão dos poderes racionais dos seres humanos, vimos
uma redução da influência das igrejas cristãs. Ao não aceitar uma leitura
metafórica da Bíblia e dos dogmas da Igreja, o cristianismo se tornou
vulnerável ao desenvolvimento da ciência. Depois de Darwin, os seres humanos se
recusam a aceitar, como fatos históricos, que Deus criou o mundo em seis dias e
muitas outras histórias da Bíblia.
Não encontrando consolo no rebanho de crentes, os seres humanos adotaram
outras ideias. Alguns escolhem um ismo que atrai sua fantasia; comunismo,
socialismo, fundamentalismo, ecologia, etc. Nada contra suas atividades, desde
que não pensem que vão salvar o mundo, ou o país.
Outros preferem não acreditar em vida depois da morte e buscam sua
satisfação nesta vida. Buscam riquezas e prazeres.
Carl Jung disse que a melhor maneira de mudar o mundo é melhorar a si
mesmo, seguir o caminho da individuação. Cada ser humano que ganha mais consciência
contribui para o aumento da consciência de todo o mundo, porque os ganhos de
cada indivíduo são armazenadas no inconsciente coletivo da humanidade. Isso,
sim, transforma o mundo.
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