sexta-feira, 4 de julho de 2014

O crime no Brasil




Era uma vez um sonho; um Brasil melhor. Conto de fadas?
A psicóloga Martha Stout, Ph.D., que foi professora por 25 anos na Universidade de Harvard, escreveu um livro – Meu Vizinho é um Psicopata, editado no Brasil pela Sextante. Ela afirma que 4% da população mundial é psicopata, uma pessoa que sabe reconhecer o bem do mal, mas que não sente remorsos. Pode matar a própria mãe sem sentir nada, se isso ajudar aos seus planos.
Porém, estes 4% não são distribuídos homogeneamente entre a população. Os psicopatas burros estão na cadeia; os inteligentes na política e nas altas esferas das grandes corporações. Portanto, nessas áreas, a porcentagem é bem maior. Não tendo escrúpulos, pisam até no amigos para subir na vida.
No Brasil, o criminoso responsável por crimes hediondos fica um máximo de 30 anos na cadeia, se não conseguir redução de pena. Pior, não tem obrigação de trabalhar.
As estatísticas mostram que bandidos que cometem um ou mais crimes hediondos são quase irrecuperáveis.  A taxa de recuperação desses criminosos nas melhores cadeias do mundo é muito pequena. Provavelmente, são psicopatas e, se forem psicopatas, totalmente irrecuperáveis..
Nossas cadeias são escolas superiores de crime, em que o pequeno infrator se mistura com grandes bandidos e aprende crimes, ou é forçado a colaborar sob pena de execução. Os guardas penitenciários também são obrigados a cooperar. São vítimas, pois tem famílias que os bandidos podem mandar matar.
Minha proposta seria que os responsáveis por crimes hediondos cumprissem 50 anos de cadeia, em prisão agrícola situada longe das cidades e sem sinal de celular, com obrigação de trabalhar para comer.
Alguns perguntam: por que não prisão perpétua ou pena de morte mesmo? Uma cláusula pétrea da nossa Constituição, que só pode ser mudada por uma Assembleia Constituinte, veda essa opção mesmo com 100% dos votos favoráveis de deputados e senadores.
Se o bandido ficar 50 anos, sem redução de pena em uma prisão agrícola, ao sair não terá tanta energia para o crime.

Era uma vez um sonho: um Brasil melhor.
Sou Roberto ima Netto, um escritor que busca apresentar de forma simples as ideias de Carl Jung e de sábios e místicos notáveis. Também escrevo ficção, sempre tentando passar  ensinamentos de vida. Afinal, Jesus nos ensinou que as histórias são a melhor maneira de apresentar ideias. Alguns dos meus livros são: O Pequeno Príncipe para Gente Grande, A Bíblia Junguiana, Xamã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário