O crime no Brasil
Era uma vez um sonho; um Brasil melhor. Conto de fadas?
A psicóloga Martha Stout, Ph.D., que foi professora por 25 anos na
Universidade de Harvard, escreveu um livro – Meu Vizinho é um Psicopata,
editado no Brasil pela Sextante. Ela afirma que 4% da população mundial é
psicopata, uma pessoa que sabe reconhecer o bem do mal, mas que não sente
remorsos. Pode matar a própria mãe sem sentir nada, se isso ajudar aos seus
planos.
Porém, estes 4% não são distribuídos homogeneamente entre a população.
Os psicopatas burros estão na cadeia; os inteligentes na política e nas altas
esferas das grandes corporações. Portanto, nessas áreas, a porcentagem é bem
maior. Não tendo escrúpulos, pisam até no amigos para subir na vida.
No Brasil, o criminoso responsável por crimes hediondos fica um máximo
de 30 anos na cadeia, se não conseguir redução de pena. Pior, não tem obrigação de
trabalhar.
As estatísticas mostram que bandidos que cometem um ou mais crimes
hediondos são quase irrecuperáveis. A taxa de recuperação desses criminosos nas
melhores cadeias do mundo é muito pequena. Provavelmente, são psicopatas e, se forem psicopatas, totalmente irrecuperáveis..
Nossas cadeias são escolas superiores de crime, em que o pequeno
infrator se mistura com grandes bandidos e aprende crimes, ou é forçado a
colaborar sob pena de execução. Os guardas penitenciários também são obrigados
a cooperar. São vítimas, pois tem famílias que os bandidos podem mandar matar.
Minha proposta seria que os responsáveis por crimes hediondos cumprissem
50 anos de cadeia, em prisão agrícola situada longe das cidades e sem sinal de
celular, com obrigação de trabalhar para comer.
Alguns perguntam: por que não prisão perpétua ou pena de morte mesmo? Uma
cláusula pétrea da nossa Constituição, que só pode ser mudada por uma
Assembleia Constituinte, veda essa opção mesmo com 100% dos votos favoráveis de
deputados e senadores.
Se o bandido ficar 50 anos, sem redução de pena em uma prisão agrícola,
ao sair não terá tanta energia para o crime.
Era uma vez um sonho: um Brasil melhor.
Sou Roberto ima Netto,
um escritor que busca apresentar de forma simples as ideias de Carl Jung e de
sábios e místicos notáveis. Também escrevo ficção, sempre tentando passar ensinamentos de vida. Afinal, Jesus nos
ensinou que as histórias são a melhor maneira de apresentar ideias. Alguns dos
meus livros são: O Pequeno Príncipe para Gente Grande, A Bíblia Junguiana, Xamã.
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